divórcio ou casamento eterno?...

2007-09-20

Cowboys franceses

As recentes declarações de governantes franceses sobre a possibilidade de uma guerra contra o Irão são preocupantes.
Porque vêm de um país que usa e abusa da energia nuclear tanto pacífica como bélica, que não teve quaisquer escrúpulos em matar activistas do Greenpeace que protestavam contra os seus ensaios nucleares no Pacífico, que faz balbúrdios a vender armas a todo o mundo: em 2007, prevê-se que faça 6 mil milhões de euros versus 3,38 mil milhões, em 2004.
Mas sobretudo porque vem de um país, que se gaba de ser um dos grandes defensores dos direitos humanos. E um destes direitos não é com certeza o de impor a resolução dos conflitos internacionais por meio da guerra.

Além disso, que moralidade tem um país que está armado até aos dentes com as mais variadas armas de destruição maciça para proibir aos outros o que ele próprio tem? E porque não aplica essa mesma exigência a si próprio em primeiro lugar mas também aos Estados Unidos e a demasiados outros que possuem esse armamento letal em tal abundância que uma pequena fracção chega e sobra para destruir a humanidade?
Já lá dizia o Morais: é uma moral para mim e outra para os mais!

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Zé Dias, bom regresso.
Este teu escrito sugere-me dizer que, presentemente, a política é a suja arte de mentir. Aqui sim está a hipocrisia descarada, que cada vez me custa mais a aceitar. Certamente que muitos se dedicam à política como Missão, e muitas vezes têm sucesso as sua propostas, mas... a maioria!...
um abraço do FF.

23/9/07 20:16

 
Anonymous Anónimo disse...

Aos «deuses» tudo é permitido.
Aos «candidatos a deuses» só é permitido o que os «deuses» decidirem.
Aos outros, se não se acautelam, ser-lhes-á proibido o pensamento e aplaudir-se-á a ignorância e a consequente subserviência.

26/9/07 03:51

 

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