divórcio ou casamento eterno?...

2006-04-25

A hora (ou o ora) dos cidadãos

Vivemos um período em que os exemplos de algumas figuras públicas e com especiais responsabilidades sociais pouco estimulam o sentido cívico dos cidadãos.
E a tentação imediata é demitirmo-nos e aceitar como inevitável tais comportamentos. E, pior ainda, ignorar ou assumir idênticas atitudes.
A democracia é um estatuto difícil de conseguir e sobretudo exige uma "vontade moral" para a construir, numa construção diária e permanente, num esforço continuado porque nunca pode ser dado por terminado. Ora um esforço assim é muito difícil de manter sobretudo se não houver da parte dos outros cidadãos e especialmente dos mais visibilizados idêntica preocupação.
Por isso, mais que nunca agora é a hora dos cidadãos, mais tentados a deixar correr, num encolher de ombros e num desabfo do "ora, que me interessa isso!".
Este é também o grande desafio do 25 de Abril: não só dar espaço à participação de todos, mas sobretudo criar e estimular a consciência de que cada um de nós tem a obrigação de ocupar o seu espaço, partilhando opiniões, atitudes, sugestões, criticas, acções, cada um segundo os seus carismas e talentos.

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