divórcio ou casamento eterno?...

2007-10-14

Consciência cristã

Ontem, o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano e representante de Bento XVI às cerimónias de Fátima, fez duas afirmações que gostaria de destacar.

1ª - “Queridos peregrinos, sem negar o valor dos sacrifícios e penitências voluntárias, sabei que a penitência de Fátima é a aceitação submissa da vontade de Deus a nosso respeito, que se traduz nos nossos deveres”.
Esta “verdade de fé” nem sempre tem feito parte da concepção que muitos cristãos, mesmo instruídos, fazem de Fátima: mais importante que todos os sacrifícios e promessas é o cumprimento da vontade de Deus. Só fazem parte da família de Deus, os que “ouvem a palavra de Deus e a põem em prática” proclamou Jesus.

2ª - “Devemos rebelar-nos, respeitando as regras de uma sociedade autenticamente democrática”, pois, “o cristianismo deve ter relevância pública, mesmo quando é minoritário”. E devemos fazê-lo com a audácia dos apóstolos: “O mínimo que podemos fazer é rebelar-nos com a mesma audácia dos apóstolos”, que afrontaram a ordem do Sinédrio para não pregarem Jesus Cristo.
O cardeal não explicitou o que são "os nssos deveres", mas esta rebelião deve passar não só pelo anúncio, mas sobretudo pelo testemunho de vida, informado pelo espírito evangélico, em todos os âmbitos sociais. Que revolução social aconteceria se assumíssemos a sério a proposta de Jesus Cristo!

Citação conciliar para hoje:
O leigo, que é simultaneamente fiel e cristão, deve sempre guiar-se, em ambas as ordens (temporal e espiritual), por uma única consciência, a consciência cristã (Apostolicam Actuositatem, Decreto sobre o apostolado dos leigos, 5)

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