Europa a caminho
Apesar dos egoismos nacionais (para alguns, sei que isto cheira a heresia), lá foi possível ultrapassar mais uma etapa na construção de uma Europa mais forte, mais unida e mais capaz de se confrontar com outras potências.
Não o ter conseguido, só fazia da Europa mais uma manta de retalhos, o que agradaria muito a muitos fora da Europa: bastará ver a reacção da Rússia, que bem gostaria de continuar a vender o seu gás e petróleo país a país (dividir para reinar e explorar). Mas o mais importante não é a Europa económica, mas a Europa cultural e até a Europa social, apesar da forte pressão do evoluir da história contra o seu modelo.
Vencidos os chauvinsimos nacionais, teremos agora de esperar pelos chauvinismos partidários. Até Dezembro eles irão aparecer disfarçados de defesa da cidadnoia e da defesa dos interesses nacionais. Quando ouço falar dos "interesses nacionais" (uma espécie de "direitos adquiridos" tão repetido em Portugal nos últimos anos) recordo-me sempre das palavras da senhora Tatcher: "Na minha vida política prezo muitos os prinípios, desde que não sufoquem os interesses nacionais" (cito de cor)!
Para recordar o Concílio, mais uma citação:
Unamos, pois, as nossas forças e, cada dia mais fiéis ao Evangelho, procuremos, por modos cada vez mais eficazes para alcançar este excelente fim, cooperar fraternalmente no serviço da família humana, chamada, em Cristo, a tornar-se a família dos filhos de Deus (GS 92).
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