divórcio ou casamento eterno?...

2007-11-02

Sem morte a vida perderia o sentido

Estive hoje, Dia dos fiéis de funtos e das visitas de saudade aos cemitérios, a preparar o meu artigo para o Correio de Coimbra desenvolvendo três ou quatro ideias sobre a morte:
1ª - A nossa sociedade vive numa contradição acerca da morte: por um lado, esconde-a e tem medo dela; por outro, vive em muitas circunstâncias uma espécie de cultura da morte: como conduzimos, como nos protegemos, com tratamos a natureza, etc..
2ª - A morte é um dos principais factores de socialização hoje: em torno do morto convivemos mais do que na maior parte das situções, pois a nossa é uma sociedade de desencontros, de solidões, de "não lugares".
3ª - A nossa ânsia de eternidade não se compagina facilmente com uma vida que acabe aqui sem mais.
4ª - A morte diz-nos que só temos uma vida e que, portanto ou a vivemos bem ou não a vivemos. Se vivessemos "para sempre" perder-se-ia a urgência de viver a vida a sério. E, provavlemnte, não nos sentiríamos obrigados a ter um estilo e um programa de vida.

Para não esuqecer o Concílio, faço uma citação de mais um dos cinco documentos promulgados a 28.Out.1965:
A verdadeira educação, porém, pretende a educação da pessoa humana em ordem ao seu fim último e, ao mesmo tempo, ao bemdas sociedades de que o homem é membro e em cujas responsabilidades, uma vez adulto, tomará parte (Declaração sobre a Educação Cristã, Gravissimum educationis, 1).

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